Soldagem de Alumínio no processo TIG

A cada dia que passa, cresce o uso do alumínio, com mais informações disponíveis, os processos de fabricação foram desmistificados. Algumas das maiores dificuldades ao fabricar peças e estruturas com alumínio é a soldagem, que requer alguns cuidados, que muitas vezes não são tão evidentes na soldagem de aço carbono.

A tendência cresceu direcionada ao uso de materiais mais leves, com maior resistência a corrosão, aliadas a questão estética - muitos consideram as estruturas de alumínio visualmente mais bonitas que as estruturas de aço. Quanto ao peso, por exemplo em média, se temos uma estrutura de aço que pesa 100 kg, esta mesma estrutura em alumínio pesará somente 35 kg.

Confira informações e algumas dicas para soldagem em alumínio no processo TIG abordando: a escolha da máquina de solda ideal, escolha da tocha e cuidados com as peças e materiais de adição, escolha do tungstênio e escolha do gás e metais de adição.

1. Escolha da máquina de solda ideal

O alumínio tem uma camada passivação formada por óxido de alumínio, sendo esta camada que protege o alumínio de uma oxidação mais profunda, esta camada tem baixa condutividade elétrica e temperatura de fusão acima de 2000°C (enquanto o alumínio apresenta uma taxa de fusão de 660°C), para quebrar esta camada usa-se a corrente alternada, o fluxo de elétrons alterna-se entre CC + e CC - , quanto esta camada é quebrada, fica estabelecido o fluxo de corrente elétrica.

CC – Corrente contínua utilizado para soldagem de aço carbono, aço inoxidável, cobre e similares.	CA – Corrente alternada utilizada para soldagem de alumínio, magnésio e suas ligas.

Alguns equipamentos de soldagem TIG apresentam somente a possibilidade de soldar em corrente contínua, eles são indicados somente para soldagem de aço carbono, aço inoxidável, cobre e similares.

Os equipamentos TIG que utilizam corrente alternada tem valor mais alto se compararmos com os mesmos equipamentos que possuem somente corrente contínua.